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O conforto é uma armadilha disfarçada de recompensa

A gente acha que está escolhendo paz, mas o que está escolhendo é estagnação. Parece simples entender isso, mas o cérebro — essa usina de autoengano — insiste no caminho mais fácil. Ele quer sofá, não escada. Quer agora, não depois. Quer o prazer de hoje, mesmo que custe a dor de amanhã.

Mudar essa chavinha é guerra. Não é papo motivacional. É luta. É colocar o dedo na tomada todo dia e tentar não tomar choque. Porque essa máquina mental que a gente carrega na cabeça foi programada pra proteger, não pra evoluir. E crescer, meu amigo, minha amiga, dói.

Aí entra a grande verdade: sozinho, você não vai conseguir. Ninguém consegue. Nem Buda, nem Steve Jobs, nem você. A gente precisa de alguém que nos aponte o que a gente não quer ver. Que nos diga o que precisamos ouvir, não o que é gostoso escutar.

E quando o assunto é dinheiro, então…

A coisa sai do raso e afunda. Porque finanças não são sobre números. São sobre escolhas, dores, traumas, crenças. É sobre o que você aprendeu com seus pais — e o que nunca teve coragem de desaprender.

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